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Mostrando postagens de 2015

Sobre a Incrível Série "Rectify"

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Em dado momento na primeira temporada de "Rectify", seu protagonista, Daniel Holden, solta a seguinte frase: "É a beleza que machuca mais, não a feiura". E essa é uma frase que resume bem o clima da série: Bela e dolorosa. Depois de 20 anos preso por confessar o estupro e o assassinato de uma jovem de 16 anos, Daniel Holden escapa do corredor da morte quando surge uma nova evidência de DNA. A partir daí a série (que é dos produtores da aclamada "Breaking Bad) se desenvolve, até agora, em três temporadas - a primeira com seis, a segunda com dez e a terceira de novo com seis episódios, cujo foco nem sempre é o crime ou a culpa de Daniel.

Sobre o Reboot do Quarteto Fantástico

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Quem me conhece e acompanha o blog, sabe que eu defendi o  reboot  do Quarteto Fantástico com unhas e dentes antes dele estrear e ficou ainda mais difícil de defender quando saíram as primeiras reações. Quem me conhece sabe também que acho mais frustrante do que perder meu tempo assistindo um filme do qual não salva nada, é assistir um filme que tinha tudo pra ser bom. Ideias fantásticas desperdiçadas em péssimos filmes. Muitos fãs de quadrinhos já discordavam de mim antes do filme sair. E continuo com a minha teimosia no sentido de que, depois de assistir o filme, continuo com a impressão de que ele poderia ser muito, mas muito mais do que foi, mesmo sendo baseado no Universo Ultimate, mesmo com a Sue Storm adotada, mesmo com o elenco com cara de adolescente, mesmo com a pegada mais sci-fi do que de super heróis. O problema do filme não está nessas coisas, na verdade é justamente nelas que residia o maior potencial do filme.

Sobre o Filme Mad Max: Estrada da Fúria

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Quando eu assisti o trailer de Mad Max: Fury Road pela primeira vez meu pensamento foi: "Eu preciso assistir esse filme". E foi só por que eu queria ver o espetáculo visual que eu percebi que havia sido criado pelo cineasta George Miller - realmente conhecido por sua franquia Mad Max e, pasme, a animação Happy Feet e sua continuação e também a comédia "As Bruxas de Eastwick" (1987). Pelo que eu havia visto no trailer, apenas o espetáculo visual já valeria o filme. Felizmente, o filme me entregou muito mais do que eu esperava.

Sobre Adaptações: 10 Coisas que Fãs de HQs PRECISAM Aprender

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As maiores polêmicas em relação ao mundo nerd hoje se encontram nas adaptações dos quadrinhos para o cinema e a TV. De um lado uma minoria de fãs só que ver um bom filme, do outro a maioria reclama das roupas dos personagens, de como eles parecem diferentes, de trocas de etnia, dentre outras coisas. É muito mimimi pra pouca internet. Pensando nisso, fiz uma lista de coisas que os fãs mais puristas de comics talvez precisem entender a respeito de adaptações cinematográficas. E me concentrei nesse tipo de adaptação. Afinal, adaptar quadrinhos de é bem diferente de adaptar livros e mais diferente ainda de adaptar histórias reais.

Sobre o Trailer do Quarteto Fantástico (5 Coisas)

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Eu até agora não comentei sobre o trailer do Quarteto Fantástico. Mas como eu gosto da treta, vou comentar. Não mostra nada, é chinfrim, não empolga, não arrepia, e não parece um trailer de filme de HQs... Parece o trailer de Interestellar do Nolan. E lembra o primeiro teaser de X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido lançado na San Diego Comic Con em 2013. Massss, depois de ver umas opiniões xiitas de nerds fãs de quadrinhos e analisar bem a proposta da Fox como um cinéfilo, vou copiar aqui um comentário que li no ComicBookMovie: "This makes Marvel Studios look basic." Traduzindo: Isso faz a Marvel Studios parecer básica. E me faz voltar a ter um pouco - só um pouco ainda, de esperança no filme. E eu vou explicar o por quê:

Sobre o Filme Êxodo - Deuses e Reis

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Ridley Scott é um grande diretor. Sabe como criar suspense e como criar cenas épicas. Tem obras primas clássicas no seu currículo, como Alien e Gladiador. Mas tem alguns filmes menos expressivos e mais criticados como Robin Hood. Êxodo, infelizmente, ficou no meio termo. O filme começa bem, estabelece bem os personagens, mesmo sem ficar apresentando-os com flashbacks ou flashforwards. Mas fica nisso. Christian Bale é ótimo ator como sempre, mas Joel Edgerton não tem talento suficiente pra brigar com seu rival na tela. Isso fora os talentos desperdiçados em personagens fracos de Ben Kingsley e Sigourney Weaver. O roteiro escrito a quatro mãos parece não se decidir em quê focar: se numa metáfora sócio-política, se na jornada de Moisés como líder, ou se numa fraca discussão religiosa sobre fé e atos divinos.